Uma qualquer
para a “Marcha das vadias”
eu sou aquela que encanta, brilha, dança.
eu sou aquela que chora, briga, banca.
que vai à luta, xinga, sobe nas tamancas.
sou a vadia, que se criou nas calçadas,
no desperdício das insones madrugadas,
dias de ócio, tardes de amor, noites de trampo.
sou uma entre muitas que iluminam os palcos
e não leva pra casa, ninguém me desanca:
sou aquela que sabe rodas a baiana.
(do livro “Mega”, organização: Cairo Trindade, Oficina
Cairo Trindade)
Obrigada pela divulgação!
ResponderExcluirAdorei a surpresa,
bjs