– Ó treda Babilônia...
– Ó treda Babilônia quem vos deraTer ouvidos para receber
Minhas sombrias previsões
E avisos. Quem vos dera,
Amarga e enlouquecida Babilônia,
Poder pressentir o verdadeiroDesejo de salvar-vos que me anima,
A mim, pobre profeta nunca ouvido.
Abro os braços em cruz,
E neles pousam pássaros do céu,E brincam de esconder os inocentes
Em volta do meu corpo
Sou árvore do CéuNa terra presa.
(do livro "Nova antologia poética Augusto Frederico Schmidt", seleção: Rubem Braga, Editora do Autor)
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