Moradas nômades
carunchos e cupins roem,vorazes, a choupana de ripas
pendem do esteio ramos de trigo,
feito amuleto para celeiros cheios;tachos esfarelam crostas de grãos moídos
e redes balançam seus esgarços,
perto do chão onde uma nódoa preta
mostra o antigo fogo
tudo abandono e, no entanto,
lá fora o pomar semeadopara os que agora cruzam
(trouxas vazias), um
por um, os onze mil
guapuruvus
(do livro "Roça barroca", Cosac Naify)
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