Epigrama
Amar,
foder: uma união
De
prazeres que não separo.
A
volúpia e os desejos são
O
que a alma possui de mais raro.
Caralho,
cona e corações
Juntam-se
em doces efusões
Que
os crentes censuram, os loucos.
Reflete
nisto, oh minha amada:
Amar
sem foder é bem pouco,
Foder
sem amar não é nada.
Épigramme
Aimons, foutons, ce sont plaisirs
Qu'il
ne faut pas que l'on sépare;
La
jouissance et les désirs
Sont
ce que l'âme a de plus rare.
D'un
vit, d'un con, et de deux coeurs,
Naît un accord plein de douceurs,
Que les dévots blâment sans cause.
Amarillis, pensez-y bien:
Aimer sans foutre est peu de chose
Foutre sans aimer ce n'est rien.
(do
livro "Poesia erótica em tradução de João Paulo Paes", seleção,
tradução, introdução e notas: João Paulo Paes, Companhia de Bolso)
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