Delírio
Eu quero uma palavra que me mate.
Pode ser uma palavra já morta.
Úmida.
Sem significação literal.
Eu quero vestir paredes nuas.
Abrir portas côncavas.
Fechar janelas opacas.
Rasgar vidros.
(do livro "Outra - poesia reunida no sarau de
Manguinhos", organização e apresentação: Alexandre Faria e Oswaldo
Martins, TextoTerritório)
Agradeço a divulgação do livro e do Sarau Poético de Manguinhos, realizado todo primeiro sábado de cada mês na Biblioteca Parque de Manguinhos.
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