CXVII
- Versos íntimos
Vês?!
De que te serviu tamanho nabo
E
esse par de colhões, tão volumoso?
Somente
o meu caralho - esse guloso -
Foi
amigo sincero do teu rabo.
Acostuma-te
sempre ao meu peru.
O
puto que, no mundo miserável,
Mora
entre machos, sente inevitável
Necessidade
de tomar no cu.
Toma
um ovo. Segura esta pichorra.
A
foda, amigo, é a véspera da porra.
O
pau que fode é o mesmo que esporra.
Se
acaso no teu cu dei algum talho,
Peida
no pau a tít'lo de desforra
E
caga na cabeça do caralho.
(do
livro "Poesias Pornográficas", organização: William Galdino e
Barateza Duran, Editora Cozinha Experimental)
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