Black Out
Chega de black out
Eu quero Black In!
Eu quero Black In
Sociedade
Eu quero Black In
Escola de qualidade
Eu quero Black In
Universidade
Eu quero Black In
Edital, ô sinhá Marta
Eu quero Black in
Itamaraty
Eu quero Black in
Feira de Frankfurt
Chega de Black out
Eu quero Black in
Black Out!
Que apaga a verdade
Black Out!
Nos cega pra realidade
Black Out!
Ilumina a desigualdade
Black Out!
Topre, Topre, Topre, Topre, Topre, Topre...
Tô pressionado a usar cabelo liso
Loiro, escorrido nos meus olhos coloridos
Tô pressionado a comer no jardim
Chega de Black Out, eu quero Black In!
Tô pressionado a dormir no porão
Entrar pelos fundos e sair de camburão
Tô pressionado a viver subestimado
Chega de Black Out e apartheid camuflado!
Liberté, Franternité, Égalité
Fraternidade vermelha
Liberdade azul
Igualdade Branca
A igualdade é branca!
A igualdade é branca!
A igualdade é branca!
Eu quero paz!
A paz é branca!
A paz é branca!
A paz é branca!
Nos continentes pretos
Vermelho é o sangue
Azul é a pacificação
Branca é a lei
É hora de passar borracha branca nisso tudo
A borracha é passada sempre e todo dia
A borracha foi passada Candelária
A borracha foi passada na Maré
A borracha foi passada em Vigário
A borracha foi passada no Alemão
A borracha foi passada em Luanda
A borracha foi passada Paraguai
A borracha foi passada em Malês
A borracha foi passada nos zulus
A borracha foi passada no 174
A borracha foi passada no presente da Rocinha.
Black out!
Apagaram o Amarildo.
Chega de passar borracha branca no passado
Chega de passar creme de branco no cabelo
Chega de dizer que ela é quase da família
Só pra não assinar com a pena branca a carteira
Chega de sumiço de toPre na compulsória
É a pena branca que escreve a nossa história
É a pena branca que desenha a realidade
Foi a pena branca que
Assassi...assi...assaz-sin
Assinou a Liberdade.
É o cara!!!manda muito bem na poesia e na musica!!!!
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