Matéria é sonho
Matéria a divagar.
Concreto e viga.
Este a navegar,
Será vigia?
Lugar alegre
Já não te vi mais aqui
Foi viajar - estar a vagar.
Matéria é sonho
E eu o ponho no escrito
No seu olhar que já não vê
O que já foi de novo rito.
Cor de framboesa,
Hora de orar
A mesa acesa
Jornalista, 44 anos, livreiro há dez anos. Trabalha atualmente na livraria Argumento de Leblon. Tem dois livros de poemas lançados: Amizade e seu festim - edição do autor e Lacan por Câmeras cinematográficas. É colunista do site da Uol postando resenhas de cinema e literatura. E colaborador do site Trema Literatura com textos quinzenais. Tem seu próprio blog de poemas e contos chamado Aliteração.
Fernando,
ResponderExcluirComo sempre, delicado. Sensibilidade ímpar de quem é íntimo das palavras, que bem conduz o metro e rima com o coração.
O blog é muito bacana... Gostei muito dessa ideia de abrir espaço para sensibilidades outras. É sempre bom alargar a confraria! :)