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Mas, porque nenhum grande bem se alcança
Sem grandes opressões, e em todo o feito
Segue o temor os passos da esperanças,
Que em suor vive sempre seu peito,
Me mostras tu tão pouca confiança
Desta minha verdade, sem respeito
Das razões em contrário que acharias
Se não cresses a quem não crer devias.
(do livro "Os lusíadas", Klick Editora - coleção vestibular Estadão)
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