meu
delírio pulsa
onde despencam
cadáveres de borboleta
onde poesia
se celebra
com orgia ritual:
homens e palavras
se fecundam.
fera miraculosa
vomita o caminho
desde que enterrei
nos olhos
o mapa de pasárgada.
onde despencam
cadáveres de borboleta
onde poesia
se celebra
com orgia ritual:
homens e palavras
se fecundam.
fera miraculosa
vomita o caminho
desde que enterrei
nos olhos
o mapa de pasárgada.
Sou
Gustavo Petter, nasci em 1984. Moro em Araçatuba/SP. Para mim signos eróticos e
obscenos, anti-religiosos, meta-poéticos e associações livres coabitam com a
materialidade da palavra e uma contemplação oriental no corpo do poema. O poema
não admite policiamentos morais, estéticos. A liberdade possível é a linguagem.
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