Inebriante
Era virgem.
Até
que, no limite,
Explodiram-lhe
os hormônios.
Que
libido resiste
Aos
doces demônios
Clamando
por sexo?
A
primeira estocada
Abriu-lhe,
dolorosa,
Os
grandes lábios, inchados;
Tímida
mas fogosa
Gozou
como se em guerra.
Estocou
no vente o fértil leite
Do
macho que lhe fodeu
À
alta madrugada;
E
as gotas que lambeu
Da
quente rola, já cansada –
As
poucas que sobraram.
Fêmea
inebriante,
Linda
mulher e já completa,
Os
bagos roçando-lhe as nádegas,
Cadenciando
a foda seleta
Dos
gozosos e amantes seres,
Ofegantes
nos tantos prazeres
Da
cópula, de amor repleta.
Já
sem ar deitou-se, jeitosa,
Acomodou-se
no peito parceiro,
Suspirou
com uma graça felina
E
fez-se um sonho fagueiro –
Total
triunfo da Natureza,
Fêmea
fodida feliz,
Em
sua voluptuosa beleza.
(do
livro "Poesias Pornográficas", organização: William Galdino e Barateza Duran,
Editora Cozinha Experimental)
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