X
Atada
a múltiplas cordas
Vou
caminhando tuas costas
Palmas
feridas, vou contornando
Pontas
de gelo, luzes de espinho
E
degredo, tuas omoplatas.
Adentro-me
nas emboscadas
Vazia
te busco os meios.
Te
fechas, teia de sombras
Meu
Deus, te guardas.
A
mim que pergunto escondes
Tua
casa e tuas estradas.
Depois
trituras. Corpos de amantes
E
amadas.
A quem nunca te procura.
(do
livro "Poemas malditos, gozosos e devotos", Editora Globo)
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