De repente
Olho-te espantado:
Tu és Estrela-do-Mar.
Um minério estranho.
Não sei...
No entanto,
O livro que eu lesse,
O livro na mão.
Era sempre o teu seio!
Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborosa do pão...
Mas agora encheram-se de sombra os cântaros
E só meu cavalo pasta na solidão.
(do livro “Mario Quintana”, seleção: Fausto Cunha,
Global Editora)
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