terça-feira, 16 de setembro de 2014

Pedro David

Aventura Alucinante - parte 2 


Confetes e serpentinas
Palhaço em shows pirotécnicos
Rodando em volta da fogueira

Somos bandidos e loucos
Somos distintos malditos
Somos de instintos mal ditos
Em projetos de malucos

Vivemos num manicômio e
Nunca paramos um se
Nem um segundo se quer

Naquele arco-íris que desce
Que pela rosa descendo
Sai por uma nova rosa
Não paramos em uma cor

Tudo isso por um motivo
Que não é destino vontade
Nem de Deus nem do Diabo
Também não se chama acaso
A graça à vida é a morte


Em virtude de certos problemas pessoais sempre fui muito sensível. Tive uma infância mais ou menos. Estava numa época muito feliz quando, em virtude de um acontecimento, fui obrigado a renascer com 22 anos. Precisei me agarrar em certas pessoas para me levantar. Mas precisava me agarrar em outra força. Alguns se agarrariam à religião ou outra filosofia; pois bem, eu acreditei na poesia. Hoje vejo que me descobri poeta ,naquele momento. Ali comecei a ler e escrever poesia, e nunca mais parei.



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