III
A Beleza é seu lar; Beleza que se esvai;
A Alegria, com mãos e lábios sempre
em fuga
Dizendo adeus; e o Amor que atrai e logo trai
E é já só fel em vez do mel que a
abelha suga:
Sim, pois esse amorável Templo do prazer
Tem na Melancolia o seu nublado
altar,
Só visível a quem com a língua
sorver
A uva da Alegria, lânguida, no céu
Da boca; o travo da tristeza o irá encontrar
E entre as névoas da dor pousar
mais um troféu.
III
She dwells with
Beauty - Beauty that must die;
And
Joy, whose hand is ever at his lips
Bidding adieu;
and aching Pleasure nigh,
Turning
to poison while the bee-mouth sips:
Ay, in the very
temple of Delight
Veil'd
Melancholy has her sovran shrine,
Though
seen of none save him whose strenuous tongue
Can
burst Joy's grape against his palate fine;
His soul shall taste
the sadness of her might,
And
be among her cloudy trophies hung.
(do livro “Byron e Keats Entreversos”, Traduções de Augusto de Campos,
Editora Unicamp)
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