Cantiga
Certa menina muito galante
Fez a punheta ao seu amante.
Foi numa sala de grande luxo
Que a delambida caiu no buxo...
O felizardo, com ar de sono,
Sem mais aquela, palpou-lhe o cono.
A delambida, mostrando a greta,
Disse, arredia: - Se quiser, meta...
As calças ele desabotoa
E mostra a coisa... Que coisa boa!
Ela as mãozinhas põe no caralho...
“Sacode, aperta” – diz-lhe o bandalho.
Começa a história, dando risadas,
Com as mãozinhas logo esporradas...
Se o pai soubesse da putaria
Desse brinquedo não gostaria.
Se a mãe soubesse da vil punheta,
Preferiria que desse a greta!
E ela dizia, depois, sem sono:
Porra nos dedos... dedos no cono!
(do livro "Poesias Pornográficas", organização: William Galdino e Barateza Duran, Editora Cozinha Experimental)
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