VI ato
Desejos, tantos gostos.
Mas almejo muito pouco.
Até agora o que consegui? É cessado ao acordar.
Não sei como ir, mas sei aonde chegar.
O labirinto é perigoso.
Um sorriso, delicioso...
Desatenta as tentações.
Equilibrando minhas emoções.
Eu confirmo a fantasia,
Nefelibata – Noite e dia.
Vivendo na lua.
Morando na rua.
De neuroses eu me alimento.
Gosto amargo do sofrimento.
Desconfio da confiança.
Traumas, tramas, tranças.
Mas eu desato o nó,
e vou a busca do sol.
FERIDAS
DORES
ORGÂNICAS
NAS PARTES BAIXAS
TÃO BAIXAS
AO FUNDO
PROFUNDO
DO ÂMAGO
DA ALMA
CONFUSÕES
CONTUSÕES
CONVULSÕES NERVOSAS
LUTO CONTRA O LUTO
QUERO CORES AO INVÉS DO NEGRO
LUZ NA ESCURIDÃO
SORRISOS SEM LÁGRIMAS
CATEGÓRICO
NÃO HIPOTÉTICO
E ÓDIO
SÓ ÓDIO
SEM AMOR
Pois não vou mais viver para sofrer,
Nem sofrer por não ter.
A porta está aberta.
E eu acordo descoberta...
Monique Nix vulgo MONIX, 28 anos, é poeta/ensaísta/escritora em atividade com o blog no site do jornal Extra e publicações no espaço literário do jornal da ANF(Agência de notícias das favelas).
Lindos versos amiga! Sucesso sempre!!
ResponderExcluirLindo! Parabéns...
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