Canção da torre mais alta
Que venha, que
venha
A hora da paixão.
Tenho tido
paciência,
Nunca esquecerei.
Temores e dores
Para os céus se
foram.
E uma sede
insana
Tolda as minhas
veias.
Que venha, que
venha
A hora da
paixão.
Estou como o
campo,
Entregue ao
olvido,
Crescido e
florido
De joios,
resinas,
Ao bordão
selvagem
Das moscas
imundas.
Que venha, que
venha
A hora da paixão.
Chanson de la
plus haute tour
Qu’il vienne, qu’il vienne
Le temps dont on s’éprenne.
J’ai tant fait patience
Qu’à jamais j’oublie.
Craintes et souffrances
Aux cieux sont parties.
Et la soif malsaine
Obscurcit mes veines.
Qu’il vienne, qu’il vienne
Le temps dont on s’éprenne.
Telle la prairie
À l’oublie livrée,
Grandie, et fleurie
D’encens et d’ivraies,
Au bourdon farouche
Des sales mouches.
Qu’il vienne, qu’il vienne
Le temps dont on s’éprenne.
(do livro “Uma
temporada no inferno”, L&PM Pocket)
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