Três, trois, three
Escorço
Escrevo
atormentado
Por
abismos
Quanto
mais caio
Mais
visgo
Suíte
agreste para ventanias d’além mar
Uma
noite quando lia atento
Une
Saison en Enfer
Exultavam
em mim arrepios
E
uma cotovia desavisada
Pousando
nos umbrais
Cantou
never more, never more
E
eu nunca mais fui o mesmo
Nunca
mais.
Rapsódia
fugaz para polaroides urbanas
p/
Nina Rizzi
um
verso de rimbaud
um
beijo de esquina
língua,
saliva, sílaba
pescaria,
poesia
lâminas
no asfalto
estes
versos bregas
deixa-me
cantar piaf
à
sombra do laranjal
o
futuro que és praia
José
de Assis Freitas Filho é poeta, escritor, sociólogo e mestre em Letras (Ufba),
nasceu e mora na cidade de Feira de Santana )(Ba). Tem poemas e narrativas
publicadas em diversos jornais de circulação estadual e municipal. Em 1998,
publicou o livro de contos O Mapa da Cidade, pela Coleção Flor de Mandacaru do
MAC de Feira de Santana. Participou, também, da Antologia do concurso nacional
de contos Newton Sampaio (2005), editada pela Secretaria de Cultura do Estado
do Paraná. Em 2009 lançou o livro de contos O Ulisses no supermercado como
premio do concurso CDL de Literatura de Feira de Santana. Em 2012 publicou O
ano que Fidel foi excomungado pela Editora Penalux. Como poeta participou de
diversos números da Revista Hera (1972-2005) que possui edição fac-similar
publicada pela Editora Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana) em
parceria com fundação Pedro Calmon (Salvador-Ba). Possui poemas no na agenda
Livro da Tribo. Lançou em janeiro de 2013 o livro Poemas de urgência para
súbitos desalinhos pela Editora Multifoco. Edita os blogs
mileumpoemas.blogspot.com e arvoredapoesia.blogspot.com
prazer estar neste diário
ResponderExcluirgrande abraço Daniel
Parabéns, Assis, você é um bom e grande poeta, não canso de repetir.
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