Ilusão das estrelas
Madrugada
na cidade,
silêncio cortado por rajadas de vento.
silêncio cortado por rajadas de vento.
Rotos
rodopiando na calçada,
retalhos
de saudade.
estrada,
simbolismo infinito.
Chegada
e partida;
procura
e encontro;
istmo,
elo, desejo, paixão
Olhando
para o céu
silêncio
e escuridão
Não
era noite, nem dia
Dia
não havia
Noite não era
Não
havia espaço tempo
Galáxia,
Estrela
de quinta grandeza
Ou
apenas o Sol
Em
meus sonhos
Olhos
esmeraldas
Céu
cravejado de brilhantes
espelho
solidão
Viagem
anos e eras
Das
estrelas, ilusão
Longínqua
explosão brilhando agora
Ínsula,
ilha, Ursa Maior
Amanhecer
com o céu escuro claro,
azul
avermelhado e esperar o sol.
O
verde azulado do mar está na varanda
no
balanço da rede
sonhei
o hoje eternizado.
Carlos
Nogueira é graduado em Letras (UFRJ), Mestre em Memória Social
(UNIRIO), autor de Samba, cuíca e Sã Carlos (Armazém Digital, RJ, 2005) e Olhar
de Ifá (Oito e Meio, RJ, 2011).
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