Por
que você não começa com elefantes? Adoro elefantes.
Vi certa vez um
documentário sobre um lugarejo da Índia no qual eles
têm rolos de pergaminhos com a história de
todo mundo que já viveu
e que viverá na terra. Foi um sábio que
escreveu há não sei quantos
anos. O cara do documentário foi lá só para
checar, todo cético, é claro.
Então entrou num
lugar que parecia uma lojinha do fim do mundo. O
sujeito perguntou o nome dele e disse: Espere
um momento. Depois
voltou com um
rolo... que tinha o nome dele e a história de sua vida até
a morte!
será que existe?
[será que existimos?]
será que esse lugar
existe mesmo?
Sabia que se
come mais açúcar no dia de Diwali na Índia do que no
resto do mundo o ano todo? E aqueles enormes
brigadeirões que eles
enfiam nas bocas
dos elefantes?
Ladhus.
Pura doçura.
Amor em toneladas!
Tudo o que se passa e sempre passou pelos meus olhos
foram imagens de festa.
Tudo o que se passa e sempre passou pelos ouvidos
foram sons de festa.
(De paz?)
E de dor, de
melancolia, de horror, de desespero,
especialmente de
desespero?
Dance com a dor
Um tango, uma valsa
Gire
Tudo pelos meus olhos,
festa.
Tudo pelos meus
ouvidos, festa.
Festa, frenesi, júbilo,
dança de dervixes.
VIDA
Fogo riscado na escuridão.
Elefantes em chamas.
O castelo em chamas.
Bibliotecas em chamas.
Todos os peixes. O oceano
em chamas
O fogo do Amor:
O
que não é Amor é contra o amor.
(do livro "Noiva", Azougue Editorial)
Nenhum comentário:
Postar um comentário