na tua língua passarei dez noites
estendida, espalhando ácidos cítricos
dentre dez devoções dissimuladas.
ao tambor renderei meu ventre pérfido
e dançarei a nua crua anis.
corrompido o teu corpo, seco o resto.
na tua alma, por fim, derramarei
os venenos agudos da paixão
enquanto gozo do prazer infindo.
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