Tudo começa
tudo começa no meio da estrada por um trovão,
começa por pessoas sangrando e o ventre aberto –
por uma única declaração,
uma caneta que arranha.
começa pelo odor da morte prestes a morrer
pelas pessoas de todos os tamanhos de todas as épocas
que gritam da sepultura.
começa pelo tipo de pessoal,
começa pelo odor dos ovos fritos
a breve passagem do tempo que se estende/contrai,
pelo contrário –
começa pela promessa de paz
em uma avalanche de mentiras.
e isto poderia ser todas estas coisas
como a manhã que se abre
com o grande erro que tomba sobre nós
com a emergência do verão
o fogo da história fecha suas portas em nossas costas
e gênios erram naufragados
ociosos através dos ares –
e tudo começa
e não cessará jamais.
começa por pessoas sangrando e o ventre aberto –
por uma única declaração,
uma caneta que arranha.
começa pelo odor da morte prestes a morrer
pelas pessoas de todos os tamanhos de todas as épocas
que gritam da sepultura.
começa pelo tipo de pessoal,
começa pelo odor dos ovos fritos
a breve passagem do tempo que se estende/contrai,
pelo contrário –
começa pela promessa de paz
em uma avalanche de mentiras.
e isto poderia ser todas estas coisas
como a manhã que se abre
com o grande erro que tomba sobre nós
com a emergência do verão
o fogo da história fecha suas portas em nossas costas
e gênios erram naufragados
ociosos através dos ares –
e tudo começa
e não cessará jamais.
(tradução Lucas Guimaraens)
Mxolisi Nyezwa nasceu em 1967 na favela de New Brighton, onde mora até hoje.
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