Fuga n°1
A dor traduz
a dissonância
dos tecidos nervosos.
A madrugada aflora
a lembrança
dos tempos áureos.
A melancolia sinfônica
se exala
dos sentidos.
E eu, como um ser primitivo,
Me ponho a conjugar berros.
Uma
errante. Anda pelas ruas sem saber por quê. Se apaixonou pelo frio. Às vezes
sonha com a Lua.
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