pulsar
ah! pudesse eu tirar de
tua espera
este desejo etéreo
selaria em teu corpo
a fome de saciar-se
para além do poema
entretanto
(sempre tanto entre)
nas horas mortas
minha cama devora
versos e poeta
a mente mendiga de
sonhos
deita a poesia num
vidro de arsênico
porém
na sintaxe das pulsações
mastigo trevas
salvo vasos
e amanheço
outra vez
língua sedenta do
veneno de teus versos
Mineira das terras
vermelhas de Drummond, passou pela academia de onde saiu professora. Foi só o
início. Pisciana que é, descobriu-se muito mais aprendiz. Abandonou a sala de
aula, passando a trocar conhecimentos fora dela. Depois de anos trabalhando com
Educação, virou a mesa. Foi aprender as regras do mundo empresarial onde se
equilibra até hoje. Da academia guarda ainda a fome de conhecimento.
Especialmente de si mesma. Por isso escreve. E se joga no mundo das letras
através de participações em inúmeras coletâneas e publicações outras – no papel
e em sites de literatura. Teve blogs. Mais de um.
Hoje tem,
sobretudo, a vontade imensa de ser palavra. Esta que dialoga com a realidade e
a fantasia; esta que determina a vida que se esconde por dentro e a vida que se
olha de fora.
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