Café
ao
pai
fruto seco
destroçado nas vísceras
língua desafina
amargo grão
burburinhos
de água fervente
alquimia
pressentir
o cheiro
o marrom
escorrega
na clareza
do som
um gesto
um silêncio
um copo
/
para outro copo
o entendimento
de duas vidas inteiras
(do livro “Subúrbios da caneta – poemas do coletivo
Tantas Letras”, organização: Reynaldo Damazio e Tarso de Melo, Dobra Editorial)
Belo, Liliane...não sabia que escrevia. abs. (se puder, visite o meu blog: www.micropoetricidade.blogspot.com)
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