há
eu e o outro
o outro sou eu, ainda.
o outro é abismo,
é distancia
tão atormentador quanto ventilador barulhento
quanto porta que range
é o outro
eu quero propriedade, exposição
mentira não é nada disso . não creia...
quero perto
redondos umbigos
e eu juro que o outro gosta de mim
álcool e o outro me odeia
e o outro existe, em si, sem eu
pára
precisa de acento
como você vai me entender?
pára
eu não quero explicar nada além disso que to te dizendo
eu quero enxergar o teu âmago
que está bem longe das minhas mãos
e você entrou em mim
e eu sei o que sobre você?
apenas teu cenho marcado
que inquire
que me vasculha
feito os escafandristas
tudo tem seu cheiro
tudo tem seu gosto
de fim,
o outro sou eu, ainda.
o outro é abismo,
é distancia
tão atormentador quanto ventilador barulhento
quanto porta que range
é o outro
eu quero propriedade, exposição
mentira não é nada disso . não creia...
quero perto
redondos umbigos
e eu juro que o outro gosta de mim
álcool e o outro me odeia
e o outro existe, em si, sem eu
pára
precisa de acento
como você vai me entender?
pára
eu não quero explicar nada além disso que to te dizendo
eu quero enxergar o teu âmago
que está bem longe das minhas mãos
e você entrou em mim
e eu sei o que sobre você?
apenas teu cenho marcado
que inquire
que me vasculha
feito os escafandristas
tudo tem seu cheiro
tudo tem seu gosto
de fim,
Izabela
Bravin, 18 anos, da Cidade de Vila Velha, ES, estudo filosofia pela UFES,
costumo publicar pelo blog "Outros 300" e nos blogs que me convidam a
isso, trato em minhas poesias sobre ser-mulher-no-mundo, sobre as pessoas que
vejo na rua, pras quais eu imagino histórias próprias, trato nelas sobre os
meus desamores, e elas que acabam tratando de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário