XV
Eco perdido paira entre as montanhas silentes,
Alimenta a dor com seu lar relembrado,
E jamais responderá aos ventos e fontes,
Aos ternos pássaros pousados no ramo esverdeado,
Ao berrante do pastor ou ao sino do dia findo;
Pois não pode imitar seus lábios com mais ardores
Que aqueles cujo desdém houvera-lhe definhado
Tornando-se sombra de todos os sons: – lúgubres rumores
Entre suas canções, é tudo que escutam os
lenhadores.
XV
Lost Echo sits amid the voiceless mountains,
And feeds her grief with his remembered lay,
And will no more reply to winds or fountains,
Or amorous birds perched on the young green spray,
Or herdsman’s horn, or bell at closing day;
Since she can mimic not his lips, more dear
Than those for whose disdain she pined away
Into a shadow of all sounds: – a drear
Murmur, between their songs, is all the woodmen
hear.
(do livro "Sementes aladas", Tradução:
Alberto Marsicano, Ateliê Editorial)
Gostei do seu blog. Vou lê-lo diariamente. Conheça também meu trabalho:
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