Eu morri por beleza
Eu morri por beleza, mas fui mal
Colocada em minha tumba,
Quando um que estava morto de verdade
Foi posto numa câmara contígua.
Ele indagou cortes porque morri
“Por beleza”, respondi.
“E eu por verdade, – as duas só são uma;
Somos irmãos”, ele falou.
E assim como parentes veem-se à noite,
Conversamos entre as câmaras,
Até que o musgo lá chegasse aos lábios
E cobrisse nossos nomes.
I died for Beauty – but was scarce
Adjusted in the Tomb
When One, who died for Truth, was lain
In na adjoining Room –
He questioned softly “Why I failed?”
“For Beauty”, I replied –
“And I – for Truth – Themself are One –
We brethren, are.” He said –
And so, as Kinsmen, met at Night –
We talked between the Rooms –
Until the Moss had reached our lips –
And covered up – our names –
(do livro “Grandes poetas da língua inglesa do
século XIX”, organização e tradução: José Lino Grünewald, Editora Nova
Fronteira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário