As três palavras mais estranhas
Quando pronuncio a palavra Futuro,
a primeira sílaba já se perde no passado.
Quando pronuncio a palavra Silêncio,
suprimo-o.
Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não ser.
(do livro “Wislawa Szymborska – [poemas]”, tradução:
Regina Przybycien, Companhia das Letras)
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